Miopia na infância: o que os pais precisam saber para proteger a visão dos filhos

4 abril, 2025

Se seu filho começou a reclamar que não enxerga bem o que está longe — como a lousa da escola ou placas na rua —, acende-se um alerta: pode ser miopia.

A miopia é uma condição ocular em que a criança tem dificuldade de enxergar objetos à distância com nitidez. Embora tenha uma forte influência genética, o estilo de vida atual tem feito os casos aumentarem de forma preocupante nas últimas décadas.

E aqui vem a dor de muitos pais:
🧠 “Será que meu filho vai depender de óculos para sempre?”
📉 “Ele está ficando viciado em telas... isso pode piorar a visão?”
💡 “Como posso ajudar de verdade no tratamento?”

Neste post, quero explicar tudo com clareza e oferecer caminhos possíveis.


📱 O que está causando o aumento da miopia?

Além da genética, os fatores comportamentais e ambientais têm forte peso:

  • Uso excessivo de telas (celulares, tablets, computadores)

  • Pouco tempo ao ar livre

  • Estímulo visual concentrado apenas em curtas distâncias (leitura, jogos, vídeos)

A miopia que se inicia cedo tende a progredir com mais intensidade, podendo evoluir para alta miopia — que traz riscos sérios como descolamento de retina e perda irreversível da visão.


👪 O papel dos pais e da escola

A parceria entre pediatra, família e escola é essencial.
💬 Os pais precisam estar informados, entender o tratamento e acompanhar de perto.
🏫 Os educadores devem ser orientados sobre como podem ajudar, garantindo que a criança tenha conforto visual em sala de aula.

Quanto mais cedo o diagnóstico e o início dos cuidados, maiores as chances de controlar a progressão da miopia.


✅ O que você pode fazer em casa?

Aqui vão algumas orientações práticas e validadas para proteger a visão do seu filho:

🌞 1. Estimule atividades ao ar livre

Estudos mostram que pelo menos 1 a 2 horas por dia ao ar livre pode reduzir o risco de desenvolver miopia.
A luz natural favorece o desenvolvimento saudável da visão!

📵 2. Modere o uso de telas

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos está diretamente ligado ao aumento da miopia.

🔁 Use a regra 20-20-20:
A cada 20 minutos de tela, pare por 20 segundos e olhe para algo a 6 metros de distância.

⏳ 3. Limite diário de tempo de tela (por idade)

  • 👶 0 a 2 anos: evitar exposição sem necessidade

  • 👦 2 a 5 anos: até 1h/dia com supervisão

  • 👧 6 a 10 anos: até 2h/dia com supervisão

  • 🧑 11 a 18 anos: de 2 a 3h/dia com supervisão e pausas


🔍 Exames importantes para a saúde ocular

Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, são recomendados:

👁️‍🗨️ Reflexo vermelho:
Realizado nas primeiras 72h de vida e repetido nas consultas com o pediatra nos três primeiros anos.

👁️ Avaliação da função visual:
Feita regularmente nas consultas de rotina com o pediatra.

👓 Exame oftalmológico completo:

  • Entre 6 e 12 meses

  • Aos 3 anos

  • E sempre que houver queixas ou histórico familiar


💬 Em resumo

Cuidar da visão do seu filho vai além de receitar óculos.
É um processo que envolve atenção à rotina, hábitos saudáveis, exames regulares e, principalmente, o apoio e o envolvimento da família.

Se você perceber sinais de dificuldade visual, não hesite em conversar com o pediatra. Estamos aqui para orientar e acompanhar cada passo.

 

Dependência digital na infância e adolescência: quando o excesso de telas começa a prejudicar

4 abril, 2025

Você já se pegou preocupado com o tempo que seu filho passa no celular, computador ou videogame?

Já sentiu dificuldade em impor limites e, ao mesmo tempo, medo de ser rígido demais?

Essas são dores muito comuns de pais e mães que acompanham seus filhos crescendo em um mundo digital. E a verdade é que, quando o uso das telas passa a interferir nas funções básicas do dia a dia — como dormir, se alimentar ou até mesmo interagir socialmente — é hora de acender um sinal de alerta.

📱 O que é dependência digital?

A dependência digital é caracterizada pelo uso disfuncional e excessivo de dispositivos e da internet, a ponto de afetar a rotina e o bem-estar da criança ou adolescente.

Um exemplo mais específico é o transtorno do jogo pela internet, quando o jovem perde o controle e passa a priorizar jogos (online ou offline) acima de tudo — negligenciando escola, convivência familiar, cuidados pessoais, alimentação, sono, e até mesmo sua saúde emocional.

Muitas vezes, a criança passa a viver entre dois mundos: o real, com suas obrigações e relações, e o digital, onde se sente mais confortável, aceita ou até mesmo vitoriosa.


🎮 Por que os jogos e telas podem se tornar tão atraentes?

Alguns fatores que explicam a atração — e o risco — do uso excessivo:

  1. Fuga da realidade
    Jogos oferecem uma forma de escapar de problemas, estresse e frustrações.

  2. Recompensas instantâneas
    Nos jogos, tudo é rápido: pontos, conquistas, elogios... o cérebro adora isso!

  3. Conexões sociais
    Jogos online podem simular amizades e dar a sensação de pertencimento.

  4. Senso de competência
    Ao avançar em fases e melhorar no jogo, o adolescente sente autoestima elevada.

  5. Acesso fácil e constante
    Celulares e tablets estão à mão 24 horas por dia, 7 dias por semana.


⏳ Qual o tempo de tela ideal por idade?

Embora cada família tenha sua dinâmica, a recomendação das sociedades pediátricas ajuda a nortear os limites:

  • 0 a 2 anosEvitar telas (salvo videochamadas, se necessário).

  • 2 a 5 anosMáximo de 1 hora por dia, sempre com supervisão.

  • 6 a 10 anos1 a 2 horas por dia, com supervisão e conteúdos adequados.

  • 11 a 18 anosAté 2 horas por dia, com equilíbrio e conversas constantes.


🧠 O impacto vai além do comportamento

O uso excessivo de telas pode afetar diretamente:

  • A qualidade do sono

  • O desenvolvimento da linguagem e das habilidades sociais

  • A concentração e rendimento escolar

  • O humor e a autoestima

  • A saúde física (sedentarismo, obesidade, problemas posturais)


👨‍⚕️ Como o pediatra pode ajudar?

A orientação médica é essencial para guiar os pais na criação de limites saudáveis, adaptados à realidade da criança e da família.

Em consulta, conversamos sobre os hábitos digitais, avaliamos os sinais de alerta e traçamos um plano para promover um uso mais consciente da tecnologia.


💬 Uma palavra final aos pais:

Você não está sozinho. Impor limites hoje é um ato de amor que garante mais saúde, equilíbrio e qualidade de vida para o futuro dos seus filhos.

Se você percebe que seu filho está dependente das telas ou jogos, agende uma consulta. Vamos conversar e construir juntos um caminho mais saudável.

📍 Estou à disposição no consultório para acolher, orientar e ajudar sua família nessa jornada.


 

Amamentar é mais do que nutrir: é vínculo, proteção e amor

4 abril, 2025

Amamentar é mais do que nutrir: é vínculo, proteção e amor

Se você é mãe ou pai de primeira viagem, talvez já tenha se perguntado: Será que vou conseguir amamentar? Será que meu leite vai ser suficiente? E se o bebê não pegar o peito?

Essas dúvidas são comuns — e legítimas. Afinal, o aleitamento materno, apesar de ser um processo natural, nem sempre acontece de forma automática. Exige informação, apoio e, acima de tudo, acolhimento.

A amamentação é, sim, a melhor forma de alimentar o bebê, oferecendo todos os nutrientes que ele precisa nos primeiros meses de vida. Mas ela vai muito além disso: é um momento de vínculo profundo, afeto e conexão emocional entre mãe e filho.

Por que a amamentação é tão importante?

O leite materno é um alimento vivo, cheio de anticorpos e substâncias que protegem o bebê contra infecções, alergias, obesidade e até doenças crônicas, como diabetes e asma. Ele se adapta às necessidades da criança ao longo do tempo, sendo um verdadeiro “remédio natural”.

Além disso, a amamentação também traz benefícios para a saúde da mãe:

  • Reduz o risco de hemorragia no pós-parto

  • Diminui as chances de desenvolver câncer de mama, ovário e colo do útero

  • Ajuda no processo de recuperação física após o nascimento

Ou seja, amamentar impacta diretamente na saúde integral da dupla: mãe e bebê.

E quando a amamentação não é fácil?

Muitas mães enfrentam dificuldades no início: pega incorreta, dor, insegurança, excesso de palpites. É aí que entra o papel essencial da rede de apoio, que inclui o parceiro, a família e, principalmente, os profissionais de saúde.

O acompanhamento pediátrico e o pré-natal bem orientado ajudam — e muito — na preparação para a amamentação. O pediatra pode esclarecer dúvidas, orientar sobre as posições, avaliar a saúde do bebê e, acima de tudo, tranquilizar a mãe, respeitando seu tempo e suas decisões.

A "Hora de Ouro" e o contato pele a pele

Um dos momentos mais importantes para iniciar o aleitamento materno é a primeira hora de vida do bebê, conhecida como Hora de Ouro. Nesse período, sempre que possível, o bebê deve ficar em contato direto com a pele da mãe, ainda na sala de parto — mesmo em casos de cesárea, se ambos estiverem bem e se for o desejo da mãe.

Esse contato favorece:
✅ A estabilização da temperatura e sinais vitais do bebê
✅ O início do vínculo afetivo entre mãe e filho
✅ A colonização por bactérias benéficas da pele da mãe (importante para a imunidade do bebê)
✅ A sucção espontânea, facilitando o início da amamentação

Amamentar com apoio é mais leve

Amamentar não deve ser um peso, nem uma fonte de culpa. Cada experiência é única, e o mais importante é que a mãe se sinta apoiada, respeitada e bem informada para fazer suas escolhas com segurança.

Converse com o pediatra do seu filho ainda na gestação. Tire suas dúvidas, compartilhe seus medos, entenda o que esperar desse início tão intenso e transformador.

Você não está sozinha nessa jornada. Estamos aqui para caminhar ao seu lado. 💙

 

Consulta pediátrica na adolescência: desafios e importância do vínculo de confiança

31 março, 2025

A adolescência é uma fase de mudanças intensas, tanto físicas quanto emocionais, e muitas vezes os pais se sentem inseguros sobre como oferecer o melhor suporte aos filhos. Nesse contexto, o atendimento pediátrico especializado para adolescentes é fundamental para garantir um desenvolvimento saudável.

No entanto, levar um adolescente ao pediatra pode ser um desafio. Muitos jovens resistem às consultas médicas, seja por vergonha, medo ou pela sensação de que não precisam mais de acompanhamento. Já os pais, por sua vez, querem estar envolvidos, mas também precisam respeitar a autonomia do filho nessa fase.

Então, como garantir um atendimento eficaz, que traga segurança tanto para os pais quanto para os adolescentes?

A consulta pediátrica do adolescente: o que deve ser considerado?

1  -Construção de um vínculo de confiança

Para que o adolescente se sinta à vontade, é essencial que o pediatra crie um ambiente acolhedor, garantindo privacidade e confidencialidade. Ao mesmo tempo, o profissional precisa manter uma comunicação clara com os pais, sem ferir a ética médica.

2 - Respeito à autonomia do jovem

Diferente da infância, em que os pais são os principais responsáveis pelas decisões médicas, na adolescência o jovem deve ser incentivado a participar ativamente dos cuidados com sua saúde. O pediatra deve avaliar sua maturidade e capacidade de julgamento progressivo para orientar de forma adequada.

3 - Abordagem sem julgamentos

Um dos grandes desafios é tratar questões delicadas, como saúde sexual e reprodutiva, alimentação, autoestima e transtornos emocionais, sem imposição de normas ou críticas. O pediatra deve ser uma figura de referência, e não um "colega" do adolescente, garantindo uma postura receptiva e empática.

4 - Cuidados essenciais na adolescência

Algumas questões de saúde são especialmente importantes nessa fase da vida e devem ser avaliadas na consulta, como:

✅ Saúde reprodutiva e sexual: orientação sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidez não planejada.

✅ Crescimento e desenvolvimento: acompanhamento do peso, altura e índice de massa corporal (IMC) para identificar sobrepeso, obesidade ou déficits nutricionais.

✅ Saúde da pele: problemas como acne são comuns e podem afetar a autoestima do adolescente.

✅ Bem-estar emocional: ansiedade, depressão e dificuldades escolares muitas vezes se refletem na saúde física e devem ser acompanhadas de perto.


Como deve ser a consulta do adolescente?

Para garantir um atendimento completo e equilibrado, recomenda-se que a consulta seja dividida em três momentos:

🔹 Primeiro momento: conversa com os pais e o adolescente juntos, para entender as preocupações gerais.

🔹 Segundo momento: atendimento individual com o adolescente, garantindo privacidade e permitindo que ele se sinta à vontade para falar abertamente.

🔹 Terceiro momento: retorno dos pais para um fechamento da consulta, com orientações e alinhamento das condutas a serem seguidas.

O pediatra como aliado dos pais e do adolescente

Os pais desempenham um papel essencial no apoio ao bem-estar do filho adolescente. No entanto, é importante lembrar que o pediatra não está ali apenas para tratar doenças, mas também para orientar e acompanhar o desenvolvimento do jovem.

Se seu filho adolescente ainda não tem um acompanhamento pediátrico adequado, agende uma consulta! O cuidado com a saúde na adolescência pode fazer toda a diferença na vida adulta.

 

Educação na infância: como criar filhos preparados para a vida

31 março, 2025

Muitos pais se perguntam: "Estou educando meu filho da melhor forma?" ou "Como posso ajudá-lo a crescer emocionalmente equilibrado?". A verdade é que educar uma criança não é apenas sobre impor regras, mas sim sobre ensinar valores, limites e inteligência emocional de forma respeitosa e eficaz.

A infância é uma fase determinante para o futuro. O modo como os pais educam seus filhos influencia diretamente o caráter, a autoestima e a forma como eles lidam com desafios e emoções na vida adulta. Mas como equilibrar disciplina e afeto para que as crianças cresçam seguras, responsáveis e respeitosas?

O que os pais precisam saber sobre educação infantil?

1- As crianças aprendem pelo exemplo

Seu filho observa e imita suas atitudes muito mais do que suas palavras. Se você deseja que ele seja honesto, respeitoso e responsável, pratique esses valores no dia a dia.

2- Respeito é essencial, mas não significa ausência de limites

Muitas vezes, pais temem frustrar os filhos e acabam sendo permissivos demais. Mas estabelecer limites claros, com firmeza e carinho, é fundamental para o desenvolvimento emocional saudável da criança.

3 - Disciplina positiva funciona mais do que castigos e gritos

Ao invés de punições severas ou recompensas materiais, foque na educação pelo diálogo e na resolução conjunta de problemas. Crianças que aprendem a refletir sobre seus erros desenvolvem mais autonomia e autocontrole.

4 - Valide as emoções do seu filho

Em momentos de birra ou choro, ao invés de simplesmente mandar a criança parar, tente entender o que está por trás daquele comportamento. Nomeie as emoções e ajude seu filho a lidar com elas de forma saudável.

5 - Atenção à saúde emocional da criança

Crianças também sentem ansiedade, medo e frustrações. Ensinar seu filho a reconhecer e lidar com seus sentimentos ajudará na formação de um adulto mais equilibrado e resiliente.

Construindo uma relação de confiança

A maneira como os pais se comunicam e lidam com os desafios do dia a dia impacta profundamente a relação com os filhos. A educação baseada em respeito, firmeza e empatia fortalece o vínculo familiar e prepara a criança para enfrentar o mundo com segurança e autonomia.


💡 Se você tem dúvidas sobre o comportamento e o desenvolvimento emocional do seu filho, converse com um pediatra! Um acompanhamento profissional pode ajudar sua família a encontrar estratégias mais eficazes para uma educação saudável e equilibrada.

📍 Agende uma consulta e saiba mais sobre como apoiar o desenvolvimento do seu filho desde a infância!

 

Preparando um futuro saudável para seu bebê: a puericultura.

26 fevereiro, 2025

A chegada de um bebê é um momento repleto de expectativas, mas também de dúvidas e inseguranças. Muitos pais se preocupam com a saúde do filho antes mesmo do nascimento e se perguntam: “O que podemos fazer para garantir o melhor começo de vida para ele?”. A resposta começa no pré-natal, e um dos aspectos fundamentais desse acompanhamento é a puericultura pré-natal.

O que é a puericultura no pré-natal?

A puericultura pré-natal é a consulta com o pediatra ainda durante a gestação, geralmente no terceiro trimestre. Ela tem como principal objetivo preparar os pais para a chegada do bebê, antecipando desafios e oferecendo orientações essenciais para garantir um desenvolvimento saudável desde os primeiros dias de vida.

Por que essa consulta é tão importante?

  1. Redução de riscos para mãe e bebê
    A puericultura no pré-natal contribui para a redução da mortalidade perinatal e de diversas complicações de saúde, tanto no nascimento quanto ao longo da vida da criança. Estudos indicam que um pré-natal bem acompanhado pode prevenir doenças crônicas na fase adulta, tornando essa fase crucial para um futuro saudável.
  2. Preparo para a amamentação
    Muitas mães enfrentam desafios ao iniciar a amamentação. O pediatra pode auxiliar no preparo adequado, explicando técnicas de pega correta, posições para amamentar e a importância do aleitamento materno tanto para o bebê quanto para a mãe. O leite materno é um alimento insubstituível, fornecendo nutrientes essenciais e fortalecendo a imunidade da criança.
  3. Incentivo ao parto normal
    O parto normal, sempre que possível, traz benefícios para o bebê, pois favorece o contato com a microbiota materna, fortalecendo o sistema imunológico. A consulta com o pediatra pode ajudar a esclarecer dúvidas sobre esse tema e a reduzir receios que muitas mães têm em relação ao parto vaginal.
  4. A importância da nutrição na gestação
    A alimentação da mãe influencia diretamente o desenvolvimento do bebê. Uma dieta equilibrada, rica em nutrientes essenciais, impacta a saúde da criança tanto na gestação quanto nos primeiros anos de vida. O pediatra pode orientar sobre hábitos alimentares saudáveis e a importância do acompanhamento nutricional.
  5. Os primeiros cuidados com o bebê
    O pediatra orienta os pais sobre os primeiros cuidados com o recém-nascido, como banho, sono seguro, prevenção de assaduras e a importância do contato pele a pele logo após o nascimento. Esses conhecimentos ajudam a reduzir a ansiedade e a tornar os pais mais confiantes no cuidado com o bebê.
  6. A importância dos testes de triagem neonatal
    A consulta também esclarece sobre exames essenciais nos primeiros dias de vida, como o teste do pezinho, da orelhinha e do olhinho, que ajudam a identificar precocemente possíveis doenças e garantir um tratamento adequado.
  7. Vacinação da gestante e do bebê
    Muitas doenças podem ser prevenidas com a vacinação da mãe durante a gestação, como a coqueluche, gripe e hepatite B. O pediatra pode reforçar a importância dessas vacinas e esclarecer dúvidas sobre o calendário vacinal do bebê.

Os primeiros mil dias: um período crucial

O conceito dos mil dias engloba os nove meses de gestação e os dois primeiros anos de vida do bebê. Esse período é determinante para o desenvolvimento físico e neurológico da criança. A puericultura no pré-natal é uma grande aliada para garantir que esses primeiros mil dias sejam vividos com o máximo de cuidado e atenção.

Criando um vínculo com o pediatra desde a gestação

Ao iniciar o acompanhamento com o pediatra antes do nascimento do bebê, os pais criam um vínculo de confiança, o que facilita futuras consultas e promove um ambiente de cuidado contínuo para a criança. Além disso, ter um profissional de referência ajuda a lidar melhor com a ansiedade e as dúvidas comuns desse momento tão especial.

A puericultura no pré-natal é um investimento na saúde e no bem-estar do seu filho. Se você está esperando um bebê, considere marcar essa consulta para garantir um início de vida mais seguro e saudável para ele.

📍 Tem dúvidas sobre a preparação para a chegada do seu bebê? Agende uma consulta e receba as melhores orientações para esse momento tão especial!

 

Os primeiros 1.100 dias de vida: a janela de ouro para a saúde do seu filho

26 fevereiro, 2025

Muitos pais já ouviram falar da importância dos primeiros mil dias de vida, que incluem a gestação e os dois primeiros anos da criança. Mas você sabia que esse período pode ser ainda maior? Na verdade, os primeiros 1.100 dias, que começam 90 dias antes da concepção, são uma fase fundamental para o desenvolvimento físico e mental do bebê.

Por que contar os 1.100 dias?

Esse período inclui:
90 dias antes da concepção – Quando há planejamento familiar, esse tempo permite ajustes na alimentação, suplementação (como o ácido fólico), controle de doenças e hábitos saudáveis que impactam a fertilidade e a saúde do bebê.
Gestação (290 dias) – Fase em que o bebê se desenvolve no útero e é influenciado diretamente pela alimentação, estilo de vida e saúde materna.
Primeiros dois anos (720 dias) – Período de desenvolvimento acelerado, no qual nutrição, estímulos e cuidados são determinantes para a saúde futura.

O que acontece nos primeiros 1.100 dias e por que eles são tão importantes?

  1. O ambiente pode reverter heranças genéticas
    Muitas condições herdadas dos pais podem ser modificadas com hábitos saudáveis. Fatores como alimentação, contato com a microbiota materna no parto normal e estímulos na infância podem influenciar diretamente a saúde futura da criança.
  2. Nutrição na gravidez e seus efeitos duradouros
    A alimentação da mãe impacta não apenas o crescimento do bebê, mas também sua aceitação alimentar no futuro. O bebê já começa a desenvolver preferências alimentares no útero, sentindo os sabores através do líquido amniótico. Se a mãe consome uma dieta variada e equilibrada, há maior chance de a criança aceitar frutas, legumes e proteínas com mais facilidade após a introdução alimentar.
  3. O impacto do parto normal e da microbiota materna
    O parto normal proporciona o primeiro contato do bebê com a microbiota materna, fortalecendo seu sistema imunológico desde os primeiros momentos de vida. Esse contato ajuda a reduzir riscos de alergias, doenças autoimunes e obesidade.
  4. Prevenção de doenças crônicas na vida adulta
    Hábitos saudáveis nos primeiros 1.100 dias podem reduzir significativamente o risco de obesidade, diabetes, hipertensão e até mesmo problemas respiratórios na fase adulta.
  5. Vacinação e proteção da saúde
    O acompanhamento pediátrico desde a gestação também inclui a orientação sobre o calendário vacinal, garantindo proteção contra diversas doenças e fortalecendo a imunidade do bebê.

Aproveitando essa janela de oportunidades

Os primeiros 1.100 dias são uma verdadeira janela de ouro para preparar o bebê para uma vida saudável. Isso significa que as escolhas feitas durante a gravidez e os primeiros anos de vida têm impactos duradouros.

💡 Se você está planejando uma gravidez ou já está nessa jornada, busque acompanhamento especializado! O pediatra pode guiar você em cada fase para garantir o melhor começo para seu filho.

📍 Quer saber mais sobre como cuidar da saúde do seu bebê desde a concepção? Agende uma consulta!

 

Como Ajudar Seu Filho a Enfrentar a Ansiedade e os Medos Infantis e na adolescência

24 fevereiro, 2025

A infância e a adolescência é um período repleto de descobertas e experiências emocionantes, mas também pode ser marcado por ansiedades e medos. Como pais, é natural querer proteger nossos filhos de qualquer sofrimento, e entender como lidar com a ansiedade infantil e na adolescência é essencial para promover um ambiente seguro e acolhedor.

1. Compreendendo a Ansiedade Infantil e em Adolescentes

A ansiedade em crianças pode se manifestar de várias formas, como medo do escuro, receio de ficar longe dos pais, ou até mesmo preocupações com a escola e interações sociais. Esses sentimentos são comuns e, muitas vezes, fazem parte do desenvolvimento normal. No entanto, é importante reconhecer quando a ansiedade se torna excessiva e interfere nas atividades diárias da criança.

2. Sinais de Ansiedade em Crianças

Fique atento a alguns sinais que podem indicar que seu filho está lidando com ansiedade:

- Mudanças de comportamento, como irritabilidade ou tristeza.

- Queixas frequentes de dores físicas sem uma causa aparente (como dor de barriga ou dor de cabeça).

- Dificuldade em dormir ou pesadelos.

- Evitar situações novas ou sociais.

- Reações intensas a situações que não parecem preocupantes para outras crianças.

3. Estratégias para Ajudar Seu Filho

Aqui estão algumas abordagens que podem ajudar a aliviar a ansiedade do seu filho:

Valide os Sentimentos: É importante que seu filho saiba que seus medos são reais e válidos. Escute-o sem julgamentos e mostre empatia.

Crie um Ambiente Seguro: Estabeleça rotinas que proporcionem segurança e previsibilidade. Isso ajuda a criança a se sentir mais no controle.

Ensine Técnicas de Relaxamento: Práticas como respiração profunda, meditação ou yoga podem ser úteis. Ensine seu filho a usar essas técnicas quando sentir ansiedade.

Converse Sobre Medos: Ajude seu filho a entender seus medos, incentivando-o a falar sobre eles. Às vezes, simplesmente verbalizar o medo pode diminuir sua intensidade.

Exponha Gradualmente: Se o medo está relacionado a uma situação específica, como ir ao médico ou a escola, faça uma exposição gradual. Comece com pequenas interações que não sejam ameaçadoras.

Seja um Modelo: Mostre como você lida com suas próprias ansiedades. Demonstre maneiras saudáveis de enfrentar desafios e incertezas.

4. Quando Buscar Ajuda Profissional

Se a ansiedade do seu filho persistir e interferir no seu dia a dia, pode ser necessário buscar a ajuda de um profissional de saúde mental. Um psicólogo ou psiquiatra especializado em crianças pode oferecer suporte adicional e estratégias personalizadas.


A ansiedade e os medos infantis são preocupações comuns que muitos pais enfrentam. Com compreensão, empatia e as estratégias certas, você pode ajudar seu filho a navegar por essas emoções e crescer mais forte e confiante. Lembre-se de que você não está sozinho nessa jornada; a clínica pediátrica está aqui para ajudar, oferecendo recursos e apoio para você e seu filho. Se precisar de assistência, entre em contato conosco para agendar uma consulta.